quarta-feira, 28 de novembro de 2012

CARICATURAS AO VIVO EM SANTOS E REGIÃO


























Anime sua festa com caricaturas ao vivo!!! Trabalho nesse ramo desde 2003, em festas de casamento, aniversário, formatura, festas de empresa...qualquer tipo de evento. Faço de 15 a 18 caricaturas por hora.

Entre em contato através do cel:
(13) 8161-3810

Ou pelo e-mail:

dodocaricaturas@hotmail.com

Minhas duas páginas no facebook:

Dodô Caricaturas
Douglas Vieira Caricaturas


terça-feira, 20 de novembro de 2012

FOTOS DA EXPOSIÇÃO EM HOMENAGEM A DRUMMOND, EM ITABIRA-MG
































Fotos da exposição que fiz para FUNDAÇÃO CULTURAL CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE,  em Itabira-MG, em homenagem aos 110 anos do poeta maior. A mostra aconteceu entre os dias 24/10 e 31/10, foram colocadas 20 caricaturas de dois metros na avenida Drummond, e mais outras 10 dentro do prédio da fundação. Foi uma grande honra poder homenagear esse grande poeta, do qual sou fã. Foi um trabalho prazeroso, apesar dos prazos curtos e dos vários dias sem folga que tive pra desenhar tudo.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

EXPOSIÇÃO PARA FUNDAÇÃO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, EM ITABIRA-MG






































Caricaturas que fiz para a FUNDAÇÃO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, em Itabira-MG, terra natal do Poeta Maior, em homenagem aos 110 anos de seu nascimento. Foram colocadas 20 caricaturas de dois metros na avenida Carlos Drummond, e mais outras 10 dentro do prédio da Fundação, todas baseadas no poema América.  A exposição acontece entre os dias 24/10 até o dia 30/10.  Abaixo, seguem as caricaturas que fiseram parte da mostra, e o poema América, de autoria de Drummond, e que inspirou todos os desenhos:


























































América (Carlos Drummond de Andrade)

Sou apenas um homem.
Um homem pequeno à beira de um rio.
Vejo as águas que passam e não as compreendo.
Sei apenas que é noite porque me chamam de casa.
Vi que amanheceu porque os galos cantaram.
Como poderia compreender-te, América?
É muito difícil.
Passo a mão na cabeça que vai embranquecer.
O rosto denuncia certa experiência.
A mão escreveu tanto, e não sabe contar!
A boca também não sabe.
Os olhos sabem - e calam-se.
Ai, América, só suspirando.
Suspiro brando, que pelos ares vai se exalando.

Lembro alguns homens que me acompanhavam e hoje não me acompanham.
Inútil chamá-los: o vento, as doenças, o simples tempo
dispersaram esses velhos amigos em pequenos cemitérios do interior,
por trás de cordilheiras ou dentro do mar.
Eles me ajudariam, América, neste momento
de tímida conversa de amor.

Ah, por que tocar em cordilheiras e oceanos!
Sou tão pequeno (sou apenas um homem)
e verdadeiramente só conheço minha terra natal,
dois ou três bois, o caminho da roça,
alguns versos que li há tempos, alguns rostos que contemplei.
Nada conto do ar e da água, do mineral e da folha,
ignoro profundamente a natureza humana
e acho que não devia falar nessas coisas.

Uma rua começa em Itabira, que vai dar no meu coração.
Nessa rua passam meus pais, meus tios, a preta que me criou.
Passa também uma escola - o mapa -, o mundo de todas as cores.
Sei que há países roxos, ilhas brancas, promontórios azuis.
A terra é mais colorida do que redonda, os nomes gravam-se
em amarelo, em vermelho, em preto, no fundo cinza da infância.
América, muitas vezes viajei nas tuas tintas.
Sempre me perdia, não era fácil voltar.
O navio estava na sala.
Como rodava!


As cores foram murchando, ficou apenas o tom escuro, no mundo escuro.
Uma rua começa em Itabira, que vai dar em qualquer ponto da terra.
Nessa rua passam chineses, índios, negros, mexicanos, turcos, uruguaios.
Seus passos urgentes ressoam na pedra,
ressoam em mim.
Pisado por todos, como sorrir, pedir que sejam felizes?
Sou apenas uma rua
numa cidadezinha de Minas
humilde caminho da América.

Ainda bem que a noite baixou: é mais simples conversar à noite.
Muitas palavras já nem precisam ser ditas.
Há o indistinto mover de lábios no galpão, há sobretudo silêncio,
certo cheiro de erva, menos dureza nas coisas,
violas sobem até à lua, e elas cantam melhor do que eu.

Canto uma canção,
de viola ou banjo,
dentes cerrados,
alma entreaberta,
decanta a memória,
do tempo mais fundo
quando não havia
nem casa nem rês
e tudo era rio,
era cobra e onça,
não havia lanterna
e nem diamante,
não havia nada.
Só o primeiro cão,
em frente do homem
cheirando o futuro.
Os dois se reparam,
se julgam, se pesam,
e o carinho mudo
corta a solidão.
Canta uma canção
no ermo continente,
baixo, não te exaltes.
Olha ao pé do fogo
homens agachados
esperando comida.
Como a barba cresce,
como as mãos são duras,
negras de cansaço.
Canta a estela maia,
reza ao deus do milho,
mergulha no sonho
anterior às artes,
quando a forma hesita
em consubstanciar-se
Canta os elementos
em busca de forma.
Entretanto a vida
elege semblante.
Olha: uma cidade.
Quem a viu nascer?
O sono dos homens
após tanto esforço
tem frio de morte.
Não vás acordá-los,
se é que estão dormindo.

Tantas cidades no mapa...Nenhuma, porém, tem mil anos.
E as mais novas, que pena: nem sempre são as mais lindas.
Como fazer uma cidade? Com que elementos tecê-la? Quantos fogos terá?
Nunca se sabe, as cidades crescem,
mergulham no campo, tornam a aparecer.
O ouro as forma e dissolve, restam navetas de ouro.
Ver tudo isso do alto: a ponte onde passam soldados
(que vão esmagar a última revolução)
o pouso onde trocar de animal; a cruz marcando o encontro dos valentes;
a pequena fábrica de chapéus; a professora que tinha sardas...
Esses pedaços de ti, América, partiram-se na minha mão.
A criação espantada
não sabe juntá-los.

Contaram-me que também há desertos,
E plantas tristes, animais confusos, ainda não completamente determinados.
Certos homens vão de país em país procurando um metal raro
ou distribuindo palavras.
Certas mulheres são tão desesperadamente formosas que é impossível
não comer-lhe os retratos e não proclamá-las demônios.

Há vozes no rádio e no interior das árvores,
cabogramas, vitrolas e tiros.
Que barulho na noite,
que solidão!
Esta solidão da América... Ermo e cidade grande se espreitando.
Vozes do tempo colonial irrompem nas modernas canções,
e o barranqueiro do Rio São Francisco
- esse homem silencioso, na última luz da tarde,
junto à cabeça majestosa do cavalo de proa imobilizado
contempla num pedaço de jornal a iara vulcânica da Broadway.
O sentimento da mata e da ilha
perdura em meus filhos que não amanheceram de todo
e têm medo da noite, do espaço e da morte.
Solidão de milhões de corpos nas casas, nas minas, no ar.
Mas de cada peito nasce um vacilante, pálido amor,
procura desajeitada de mão, desejo de ajudar,
carta posta no correio, sono que custa a chegar
porque na cadeira elétrica um homem (que não conhecemos) morreu.

Portanto, é possível distribuir minha solidão, torná-la meio de conhecimento.
Portanto, solidão é palavra de amor.
Não é mais um crime, um vício, o desencanto das coisas.
Ela fixa no tempo a memória
ou o pressentimento ou a ânsia
de outros homens que a pé, a cavalo, de avião ou barco,
percorrem teus caminhos, América.
Estes homens estão silenciosos mas sorriem de tanto sofrimento dominado.
Sou apenas o sorriso
na face de um homem calado.

Carlos Drummond de Andrade
(1902-1987)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MAIS DE 100 MIL VISITAS







































Meu blog ultrapassou hoje a marca das 100.000 visitas. E sem pornografia ou fofoca sobre novelas, apenas com caricaturas e charges. Obrigado a todos que prestigiam. quem quiser acessar, o endereço é: www.dodocaricaturas.blogspot.com

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A MODINHA DO CHAPOLIN NO FACEBOOK























Agora o povo coloca palavras na boca do pobre Chapolin, que nem fazem com a grande escritora Clarice Lispector. O problema é que no caso do herói mexicano, todo mundo sabe que é brincadeira. No caso da Clarice, as pessoas pensam que aquelas frases bobas de auto-ajuda são realmente dela.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

EXPOSIÇÃO OLIMPO BRASILEIRO FOI UM SUCESSO























A exposição OLIMPO BRASILEIRO, que reuniu caricaturas que fiz de grandes atletas da história olímpica brasileira, terminou no dia 31/08, no Sesc Carmo, em São Paulo. A mostra, que teve curadoria da psicóloga e professora de Educação Física e Esporte na USP, Katia Rúbio, foi um sucesso. Teve matérias na TV Gazeta, Sportv,  ESPN, Diário do Comércio, Diário de S.Paulo, nos sites da Veja, Folha, Estadão, UOL, entre outros veículos de comunicação. Já estou acertando detalhes para que a exposição vá  para unidades do Sesc no interior do estado. Em breve darei mais informações.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

REPORTAGEM NA TV GAZETA
















Clique no link abaixo, e assista a matéria no programa GAZETA ESPORTIVA, da TV Gazeta, sobre a minha exposição de caricaturas, no Sesc Carmo, em São Paulo, que homenageia grandes nomes olímpicos brasileiros:

http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2012/08/videos-genet/videos-dodo-vieira-homenageia-atletas-olimpicos-com-caricaturas.html

terça-feira, 7 de agosto de 2012

JOAQUIM CRUZ E MAGIC PAULA

A exposição OLIMPO BRASILEIRO, que está acontecendo no Sesc Carmo, em SP, esta sendo um sucesso. Já apareceu na Sportv, Folha de S.Paulo, Estadão, Uol, Gazeta, Veja e outros meios de comunicação. A mostra    acontece a té o dia 31/08,  de segunda a sexta, das 9h as 17h30. Seguem abaixo mais duas caricaturas que estão por lá, a Magic Paula e o Joaquim Cruz. A professora Katia Rubio, que organizou a exposição, mostrou os desenhos par os dois ex-atletas, e disse que eles adoraram. A Paula, inclusive, postou a caricatura em seu facebook.



    Joaquim Cruz – Migrante nordestino que ganhou ouro em 84 e prata em 88

































     
     Magic Paula – A medalhista que se torna gestora (caso raro entre as mulheres)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

MAIS CARICATURAS DA MOSTRA OLIMPO BRASILEIRO, EXPOSTAS NO SESC CARMO-SP, ATÉ O DIA 31/08


       Maria Lenk – Primeira mulher latino-americana a participar de Jogos Olímpicos em 1932



Aída dos Santos – Única mulher presente na delegação dos Jogos de 1964. 



     Guilherme Paraense – Primeiro medalhista de ouro do país. Tiro 1920





      Hugo Hoyama – Fará sua 6ª participação em Jogos Olímpicos em Londres.



     

João do Pulo – O campeão mundial que teve a medalha de ouro roubada em Moscou









      Lars Grael – A símbolo da superação. Mesmo com a perna continua a velejar


Maurren Magi – A primeira mulher a ganhar o ouro em uma modalidade individual

     




quarta-feira, 1 de agosto de 2012

EXPOSIÇÃO OLIMPO BRASILEIRO

A exposição OLIMPO BRASILEIRO, que está acontecendo no Sesc Carmo, em SP, esta sendo um sucesso. Já apareceu na Sportv, Folha de S.Paulo, Estadão, Uol, e outros meios de comunicação. A mostra    acontece a té o dia 31/08,  de segunda a sexta, das 9h as 17h30. Seguem abaixo mais algumas caricaturas que estão por lá:










































     
Bernardinho – O atleta e um novo estilo de ser técnico.







































      


Bebeto de Freitas – Atleta, técnico medalhista, dirigente.




































      
     
     Jackie Silva – Primeira medalhista mulher de ouro